Trata-se de uma compilação de 114 poemas, de 114 autores distintos, com 114 sentimentos variados.
São poemas de quem tem o dom da eloquência, repletos de amor, dor, emoção... que expelem (des)venturas que vão preenchendo a alma.
"Ao Sabor do Vento" foi o poema que fiz, especialmente, para integrar o rol de poemas que foram escolhidos para preencher a Antologia. Espero que gostem...
Não! Não mais este tema alio a discussão ou controvérsia!
E é com esta mentalidade que meu coração ludibrio,
Se assisti e abandonei? Nunca! Refuto quaisquer acusações de inércia.
Eu pelejei e caí...! Não amparei a depressão que a vida me pariu...
Entre partos e partidas, há tempo para uma melancolia que digiro,
Mas que um sorriso no semblante a faz parecer inverosímil,
Por vezes uma lágrima me incrimina... Supro com as risadas que profiro.
E assim com esta ficção incessante vou sendo cada vez mais credível...
Admito que tal sermão melodramático não me preenche de brio...,
Mas foi este o código moral que adquiri! É a doutrina que me concerne...
Ser feliz? Não é uma meta garantida. Não passa de mais um desafio...,
Maior ainda para alguém que apenas a respeito da Angústia escreve...
Sublimei felizes vivências, mas foi da desventura que fui sempre o eleito,
Então deixei de contemplar o horizonte e miro agora minha mocidade...
Pois no raciocínio que desenvolvi, concebi também um novo conceito,
Que a Felicidade não é eterna... Eterna é sim sua efemeridade...
Pois então...
Mesmo que o pranto me vá visitando...,
Mesmo que meu brilho esteja isento
Ou não seja contagiante...,
Cá vou eu. Vagueando...,
Nas asas que um dia me deu o vento...
Com a Memória que roubei a um elefante...
Continua vagueando com esse pouco e suficiente que descreves. Asas que o vento te deu, que te façam voar mais além. Memória, que roubaste a um elefante, que te lembre de não voltar a errar. Nada é garantido, dizes bem, e tudo são desafios. Parece que os sabes encarar dessa maneira.
ResponderEliminarEstava curioso. E de todos o que li foi este que mais empatizou comigo.
Ao sabor do vento, parece bem. Há um artista americano que escreveu: "You can hold on to the handle, he said. But it's more fun if you just let the wind carry you."
Força!
Mário
Foste-me "apresentado" há uma semana atrás através deste poema. Prometi que viria aqui dar-te um abraço. E aqui estou, meio desarmada pelas tuas palavras.
ResponderEliminarDeixei-me comover e emaranhar nos quadros que tao bem pintaste, repintaste e voltaste a pintar...
Estarei atenta a ti e ao que escreves. És inspirador e hoje passei aqui para te dizer exactamente isso. "Ler-te" é inspirador, enche-me a alma e as palavras correm num turbilhar alucinante que me sabe bem. Obrigado.
Um abraço...
S. Loureiro
Meu caro amigo, Professor Montez,
ResponderEliminarmuito obrigado pelo seu comentário.
Tenho muito apreço pelas suas palavras e fico contente por ter gostado deste último poema :)
Grande abraço.
Vou-me mantendo em contacto.
Ricardo
S. Loureiro,
ResponderEliminarpeço imensa desculpa pela demora da resposta, mas precisei de me afastar um pouco deste espaço.
Tenho apenas uma palavra para si: Estonteado...
Foi como fiquei ao ler, e reler, as palavras que, ternamente, aqui me deixou.
Fiquei realmente repleto de contentamento ao ler tão inspiradoras palavras.
Futuramente, pretendo lançar-me, novamente, no mundo da escrita, e colocarei alguns textos aqui. Ficarei muito grato se comparecer cá, de vez em quando, e contribua com a sua opinião.
Fico bastante feliz pelo efeito que o poema teve em si, ou numa situação da sua vida, ou mesmo na sua vida.
Espero que os próximos textos possam ter o mesmo efeito :)
Forte abraço,
Ricardo