Bem-vindo caro leitor...


O que fundamentalmente desejo é que meus textos sirvam de Inspiração para si, para poder inspirar aqueles que o rodeiam, e que do seu mundo fazem parte.

Caso não aconteça, que sirvam então para exercer um pouco de tempo da sua vida, com o intuito de conhecer um pouco da minha...

Com os melhores cumprimentos literários,




Ricardo

Sobre a Minha Pessoa

Ao Sabor do Vento...

Em infra, poderão constatar o meu mais recente poema produzido, que se encontra inserido na 2ª Antologia de Poemas que a Corpos Editora teve a brilhante ideia de criar.


Trata-se de uma compilação de 114 poemas, de 114 autores distintos, com 114 sentimentos variados.


São poemas de quem tem o dom da eloquência, repletos de amor, dor, emoção... que expelem (des)venturas que vão preenchendo a alma.


"Ao Sabor do Vento" foi o poema que fiz, especialmente, para integrar o rol de poemas que foram escolhidos para preencher a Antologia. Espero que gostem...


Não! Não mais este tema alio a discussão ou controvérsia!

E é com esta mentalidade que meu coração ludibrio,

Se assisti e abandonei? Nunca! Refuto quaisquer acusações de inércia.

Eu pelejei e caí...! Não amparei a depressão que a vida me pariu...


Entre partos e partidas, há tempo para uma melancolia que digiro,

Mas que um sorriso no semblante a faz parecer inverosímil,

Por vezes uma lágrima me incrimina... Supro com as risadas que profiro.

E assim com esta ficção incessante vou sendo cada vez mais credível...


Admito que tal sermão melodramático não me preenche de brio...,

Mas foi este o código moral que adquiri! É a doutrina que me concerne...

Ser feliz? Não é uma meta garantida. Não passa de mais um desafio...,

Maior ainda para alguém que apenas a respeito da Angústia escreve...


Sublimei felizes vivências, mas foi da desventura que fui sempre o eleito,

Então deixei de contemplar o horizonte e miro agora minha mocidade...

Pois no raciocínio que desenvolvi, concebi também um novo conceito,

Que a Felicidade não é eterna... Eterna é sim sua efemeridade...


Pois então...


Mesmo que o pranto me vá visitando...,

Mesmo que meu brilho esteja isento

Ou não seja contagiante...,

Cá vou eu. Vagueando...,

Nas asas que um dia me deu o vento...

Com a Memória que roubei a um elefante...

4 comentários:

  1. Continua vagueando com esse pouco e suficiente que descreves. Asas que o vento te deu, que te façam voar mais além. Memória, que roubaste a um elefante, que te lembre de não voltar a errar. Nada é garantido, dizes bem, e tudo são desafios. Parece que os sabes encarar dessa maneira.
    Estava curioso. E de todos o que li foi este que mais empatizou comigo.
    Ao sabor do vento, parece bem. Há um artista americano que escreveu: "You can hold on to the handle, he said. But it's more fun if you just let the wind carry you."
    Força!
    Mário

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  2. Foste-me "apresentado" há uma semana atrás através deste poema. Prometi que viria aqui dar-te um abraço. E aqui estou, meio desarmada pelas tuas palavras.
    Deixei-me comover e emaranhar nos quadros que tao bem pintaste, repintaste e voltaste a pintar...
    Estarei atenta a ti e ao que escreves. És inspirador e hoje passei aqui para te dizer exactamente isso. "Ler-te" é inspirador, enche-me a alma e as palavras correm num turbilhar alucinante que me sabe bem. Obrigado.

    Um abraço...
    S. Loureiro

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  3. Meu caro amigo, Professor Montez,

    muito obrigado pelo seu comentário.

    Tenho muito apreço pelas suas palavras e fico contente por ter gostado deste último poema :)

    Grande abraço.

    Vou-me mantendo em contacto.

    Ricardo

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  4. S. Loureiro,

    peço imensa desculpa pela demora da resposta, mas precisei de me afastar um pouco deste espaço.

    Tenho apenas uma palavra para si: Estonteado...

    Foi como fiquei ao ler, e reler, as palavras que, ternamente, aqui me deixou.

    Fiquei realmente repleto de contentamento ao ler tão inspiradoras palavras.

    Futuramente, pretendo lançar-me, novamente, no mundo da escrita, e colocarei alguns textos aqui. Ficarei muito grato se comparecer cá, de vez em quando, e contribua com a sua opinião.

    Fico bastante feliz pelo efeito que o poema teve em si, ou numa situação da sua vida, ou mesmo na sua vida.
    Espero que os próximos textos possam ter o mesmo efeito :)

    Forte abraço,


    Ricardo

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